terça-feira, 26 de agosto de 2008

Parte 2 A.Q.

Continuação
Esquecendo-me deste pequeno pormenor decidi publicar este gráfico retirado da wikipedia, que retrata o que expliquei naquela grande crónica. Esta imagem mostra o instrumental registro de temperaturas médias globais como os climáticos compilados pela Unidade de Investigação da Universidade de East Anglia e no Centro de Braga Instituto Meteorológico do Reino Unido. Conjunto de dados TaveGL2v foi utilizado. A mais recente documentação para este conjunto de dados é de Jones, PD e Moberg, A. (2003) "Hemisférica e em grande escala superfície temperatura do ar; variações: Uma ampla revisão e uma actualização para 2001". Jornal do Clima, 16, 206-223. Este valor foi originalmente elaborado por Robert A. Rohde publicamente disponíveis a partir de dados e está em incorporado o projecto Arte Aquecimento Global

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Aquecimento Global

Aquecimento global:

O Aquecimento Global foi um dos temas mais falados pelos políticos deste mundo (nesta época). Desde de que o senhor Al-gore (Alberta Arnold Gore Jr.).

Sir Al-gore nascido em Washington, 31 de Março de 1948 é um político estadunidense que foi vice-presidente durante a administração de Bill Clinton, entre 1993 e 2001. É membro do Partido Democrata.
Em 2000 concorreu à presidência dos Estados Unidos e perdeu, em uma eleição marcada por contagem polêmica dos votos, para George W. Bush, apesar de ter tido mais votos populares.
Em 2006, lançou An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente), documentário sobre mudanças climáticas, mais especificamente sobre o aquecimento global, o qual se sagrou vencedor do oscar de melhor documentário em 2007.
Al Gore é um activista ecológico, tendo escrito dois livros;
Tais como:
· A Terra em Balanço: Ecologia e o Espírito Humano (Augustus, 1993, 452 páginas)
· Uma verdade inconveniente (Manole, 2006, 328 páginas).
Em fevereiro de 2007, Al Gore e o presidente da empresa Virgin, Richard Branson, lançaram uma competição que dará 25 milhões de dólares (cerca de 18 milhões de euros ou R$ 50 milhões) para o cientista que apresentar a melhor proposta para 'limpar o ar' do planeta, ou seja, diminuir as quantidades de dióxido de carbono na atmosfera.

Al Gore recebeu o prémio Nobel da Paz em 2007, junto com o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU, "pelos seus esforços na construção e disseminação de maior conhecimento sobre as alterações climáticas induzidas pelo homem e por lançar as bases necessárias para inverter tais alterações". Recebeu ainda o Premio Príncipe de Asturias de la Concordia de 2007, galardão concedido pela Fundación Príncipe de Asturias, na cidade de Oviedo (Espanha).
Antes de continuar a falar sobre o Aquecimento Global vou fazer uma breve apresentação sobre o derradeiro filme “Uma Verdade Inconveniente”
An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente em português) é um documentário de 2006 sobre mudanças climáticas, mais especificamente sobre o aquecimento global, dirigido por Davis Guggenheim e estrelado pelo ex-vice-presidente dos EUA Al Gore.
Verdade inconveniente é um documentário que busca alertar as pessoas para o que está a acontecer no nosso planeta. O assunto principal deste documentário é o Aquecimento Global, e assim sendo este recorre a assuntos como o Protocolo de kioto, referente às emissões de CO2 para a atmosfera terrestre (ao qual os EUA não aderiram), de como podemos minimizar essas perdas desnecessárias de CO2, e muitas outras coisas. Após muitas palestras, por diversos países em todos os continentes do Mundo, Al Gore decidiu fazer este documentário, para assim poder sensibilizar mais pessoas para a sua causa. Este afirma que o Planeta deve ser estimado... e que cabe a quem o habita tomar conta daquilo que é seu e das suas gerações futuras.
Verdade Inconveniente é hoje um filme que as escolas utilizam para sensibilizar os alunos, de que é necessário tomar algumas decisões que podem mudar o Futuro.
Este documentário é um dos mais controversos por todo o Mundo, tendo críticas massivamente positivas, pelo empenho e motivação, e algumas críticas menos positivas, pelos descrentes no Aquecimento Global e suas consequências.
Agora sim continuando:
Aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século.
Se este aumento se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988, no seu relatório mais recente diz que grande parte do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição).
Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcões provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data. Essas conclusões básicas foram endorsadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo, e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes.
Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100. A variação dos valores reflete no uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem. Isso reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos.
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas. Podem também haver alterações nas freqüências e intensidades de eventos de temperaturas extremas, apesar de ser difícil de relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças.
Incertezas científicas restantes incluem o exato grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter aquecimento futuro ou para adaptar às suas conseqüências esperadas. A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Quioto, que visa o combate à emissão de gases estufa.
Determinação da temperatura global à superfície
A determinação da temperatura global à superfície é feita a partir de dados recolhidos em terra, sobretudo em estações de medição de temperatura em cidades, e nos oceanos, recolhidos por navios. É feita uma seleção das estações a considerar, que são as que se consideram mais confiáveis, e é feita uma correção no caso de estas se encontrarem perto de urbanizações. As tendências de todas as seções são então combinadas para se chegar a uma temperatura global.


O globo é dividido em seções de 5º latitude/5º longitude e é calculada uma média pesada da temperatura mensal média das estações escolhidas em cada seção. As seções para as quais não existem dados são deixadas em branco, sem as estimar a partir das seções vizinhas, e não entram nos cálculos. A média obtida é então comparada com a referência para o período de 1961-1990, obtendo-se o valor da anomalia para cada mês. A partir desses valores é então calculada uma média pesada correspondente à anomalia anual média global para cada Hemisfério e, a partir destas, a anomalia global.
Desde Janeiro de 1979, os satélites da NOAA passaram a medir a temperatura da troposfera inferior (de 1000m a 8000m de altitude) através da monitorização das emissões de microondas por parte das moléculas de oxigénio na atmosfera. O seu comprimento de onda está diretamente relacionado com a temperatura (estima-se uma precisão de medida da ordem dos 0.01°C). Estas medições indicam um aquecimento de menos de 0.1°C, desde 1979, em vez dos 0.4°C obtidos a partir dos dados à superfície.
É de notar que os dois conjuntos de dados não divergem na América do Norte, Europa Ocidental e Austrália, onde se pensa que os dados das estações são registrados e mantidos de um modo mais fiável. É apenas fora destas grandes áreas que os dados divergem: onde os dados de satélite mostram uma tendência de evolução quase neutra, os dados das estações à superfície mostram um aquecimento significativo (Dentro da mesma região tropical, enquanto os dados das estações na Malásia e Indonésia mostram um aquecimento, as de Darwin e da ilha de Willis, não.)
Existe controvérsia relativamente à explicação desta divergência. Enquanto alguns pensam que existem erros graves nos dados recolhidos à superfície, e no critério de selecção das estações a considerar, outros põem a hipótese de existir um processo atmosférico desconhecido que explique uma divergência em certas partes do globo entre as duas temperaturas.
Por sua vez, Bjarne Andresen, professor do Niels Bohr Institute da Universidade de Copenhaga, defende que é irrelevante considerar uma única temperatura global para um sistema tão complicado como o clima da Terra. O que é relevante é o caracter heterogénio do clima e só faz sentido falar de uma temperatura no caso de um sistema homogénio. Para ele, falar de uma temperatura global do planeta é tão inútil como falar no «número de telefone médio» de uma lista telefónica.

Como não quis encher o blog inteiro só com o Aquecimento Global e como já tenho uma outra crónica em vista parei por aqui mas se quiserem mais informações contactem-me ;)

Cumps;
Desenho Animado

Moral no Blog

Neste grande projecto, nós (equipa do site "autores") decidimos honrar esta disciplina com este blog, no qual serão descritas todas as experiências que foram e serão realizadas por esta disciplina. Referiremos tudo acerca das mesmas, para que fiquem cientes do que estão a perder (caso não estejam envolvidos) ou o que estão a ganhar (caso façam parte deste belo projecto).

Este blog foi a concretização de um sonho para o grande professor que nós temos, que desde há muito tinha este desejo de criar este espaço, aberto a todos, para podermos juntos partilhar todas as opiniões...
Queriamos acrescentar que qualquer pessoa que tenha participado numa actividade tem a liberdade de entregar a sua crónica aos autores do blog: Pedro M. Coelho futuro 9ºA, Jorge Amorim ex aluno, Pedro F. Coelho ex aluno e o grande professor Acúrcio Domingos.

Aos que quiserem comentar, a porta estará sempre aberta...

Abraços,

a Equipa de autores do "Moral na Eça".